Entre pausas.


Na vida nos colocamos entre pausas.
Aqueles momentos que a mente e o peito
Calam-se.
Pausamos quando precisamos de tempo
Para relembrar quem somos
Ou esquecer o que fomos.
PAUSE.
Coloco em minha mente a tensão de poucos,
Loucos, sóbrios, paradigmas e filósofos.
A frase do sábio não me gera sabedoria.
A mente louca cheia de gírias.
Há momentos na vida que precisamos de pausas.
Há momentos na vida que o doce é sem graça.
Calam-se...
E na noite a penumbra se torna o lençol,
Dos covardes bebuns procurando diversão
E dançam envoltos da luz da lua mãe.
Tudo é festa, tudo é vida, tudo é graça, tudo é alegria.
A solidão vem ao encontro da luz do astro rei.
E ressaca avisa aquilo que sei.
Existem momentos que precisamos respirar,
Pois as puxadas dos demônios da vida,
Fazem-me sufocar.
E carregam-nos ao mais fundo abismo,
Abismo de tormentos e mentiras.
Uma mão iluminada vem ao resgate,
E a esperança antes perdida,
Torna-se latente com a luz do anjo poeta.
A vida incerta transforma-se em linda poesia.
Tudo com um toque de amor e magia.
Entre as pausas da vida
Ainda resta serenidade.
Rever nossos atos,
Os bons e os de maldade.
Procurando a paz de dentro para fora,
Pois a paz de verdade
É tão bela e real como a aurora.
E nossos medos tornam-se
Medos dos infantes.
Na vida nos colocamos entre pausas.
Aqueles momentos que a mente e o peito
Calam-se.