A flor que brotou.


Os sorrisos,
O carinho.
Com afeto
É divertido.

Um abraço.
Um amasso,
O que faço?
Pegou-me no laço,
E pegou com amor...

A beleza,
As prosas.
As alegrias
Saudade restou...

Seus olhos,
Sua boca.
Minha boca,
Seu pescoço,
Vejo-me louco...

Sua cama,
Seus livros.
Acenda a chama,
E o mal esquecer.

Um suspiro,
Nos olhos brilho.
Não sei o que sinto,
Mas acho que é amor.
Brotou como a flor...


Caminhei sozinho


Numa velha estrada ao oeste,
Um velho sábio me disse:
Apenas vá por este caminho,
O vento lhe dirá a direção.
Entretanto meu pensamento
Refletido em momentos passados,
Transformando lembranças em versos,
Tentando conter-se da energia
Absorvida sobre a mantra da saudade,
Que demasiadamente me atingia.
Não me encontres, amarga solidão,
Racionalismo perdido em mentiras.
Não me encontres, repetirei.
Quero que simplesmente me leve,
Longe daqui, de volta à vida
Que sem amigos nada mais é
Do que um livro de páginas brancas.