Deus Pai Mundo Mãe

Informações, desinformação.
Cultura se mistura com a feiura.
O nada e o vazio apaixonaram-se.
E o tudo se tornou
O pecado na minha insana mente.
Voa com o vento flor dente de leão.
Viaje aos céus, e com Deus
Cante uma canção.
Livros dizem a verdade
Outros tantos mentem,
Meu abstrato se mistura com a realidade.
Meu substrato se mistura com você.
E agora o relógio revela o que quero esquecer.
O meu tempo nunca empaca,
O que quero hoje no futuro não será meu bem querer.
Mergulho em um rio e renasço de forma oposta.
Diferente do mal que passou.
Se o erro não está na resposta
O erro está na pergunta.
Pergunto-me sobre os mistérios das ninfas,
Sobre a maldade dos homens,
A insanidade é fantasiada de verdade.
Ter um bom coração não é concordar
Quando o sentimento diz que é errado.
Erramos por medo, e errar não é o pecado.
O pecado é não tentar acertar.
Agora estou parado,
Poetizando para viver.
Saber amar é saber compartilhar
Aquilo que tememos perder.
Desejamos ser livres,
Mas só é livre o dono do amor.
Buscando informações em seres paralelos.
Homens detentores de luz e de cor.
O pecado é inerente da natureza humana.
O engraçado que o amor também vem desse lado.
Só a fé revela no peito o anseio.
Procurando na mente uma razão.
Procurando paz através de guerras
Somos todos seres humanos
Vivendo no planeta Terra
Somos todos filhos do mesmo seio,
Judeu, palestino, americano, mulçumano,
Oriental, latino, europeu ou africano.
A crença até pode ser diferente,
Mas o Deus é um só.
Minha crença não é melhor que a sua,
Creio em Deus, Jesus Cristo, Gandhi e Buda.
Creio que Deus está pequenas coisas,
Como na perfeição do voo do beija-flor,
Como a contradição da plenitude do amor


Conflitos internos da poesia da fênix...



Já quis ser especial,
E com medo de ser
Tornei-me só mais um clichê,
Fui normal, fui banal...
E agora pelo medo de esquecer
Quem sou,
Vivo fantasiando máscaras
Por medo de viver...
Vi no silêncio de uma morena
A pena de não saber amar.
Veio uma vontade insana
De essa morena namorar...
A sintonia da flor mais bela,
É como a Regueira
Em noite de verão.
Sintonize nossa energia
Sintonize nossa estação...
Pois juntos tocaremos
A carruagem de Apollo.
Deitaremos nos braços de Morfeu,
E Ártemis iluminará nosso caminho.
Não estamos mais sozinhos,
E toda incerteza
Torna-se certeza
Com o brilho do seu olhar
E toda poesia transmuta
Na fantasia de amar
Saber amar,
É saber ser amado
E saber dar amor.
Sem egoísmo,
Com altruísmo.
E todo medo infantil
O vento leva embora,
Talvez seja minha hora
De poetizar para renascer.
E como o mito da fênix
Desfaço-me em cinzas,
Esperando o amor refazer...