Metafísica do amor.



O tempo vazio revela a falta de existência.
Simplesmente existo?
Ou preciso de alguma crença?
Paciência eu tenho,
O que me falta é coerência.
Minha razão respira
A metafísica do amor.

Sinto a força e a energia de tudo
Que no passado passou.
Em minha estrada egoísta
Muito sangue
E um pouco de rancor.
Das injúrias sofridas
Guardo algumas marcas.
Guardo certa dor.

Mas o amor constrói
E destrói a vida.
O amor transforma
O homem e sua alma.
De egoísta,
Transmuta um altruísta.
De amargo
Um novo doce nasce.


O amor é o sublime.
O sentimento perfeito
Cheio de imperfeição.
É a angustia travada
É a chuva
De dia de verão.
O amor é o tudo
E o nada.
É o céu
É o chão.
Aquele que não provar
Do seu néctar,
Não vive.
Vegeta!
Minha razão respira
A metafísica do amor...

2 comentários:

Drix Brites disse...

Simplesmente amei!!

Thiago Barradas disse...

Lendo sua poesia minha mente imagina e sente a metafísica do amor.

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